24 de jan. de 2011

Mulherengo é atropelado e se apaixona em Malu de Bicicleta

Filme com Marcelo Serrado e Fernanda de Freitas estreia dia 4 de fevereiro

"Ser corno é triste, viu!" Todo mundo morre de medo de ser traído e acaba criando fantasias, neuras, tendo crises de ciúmes, o que inevitavelmente afeta o relacionamento. É este o pano de fundo do filmeMalu de Bicicleta, exibido este domingo na Mostra de Cinema de Tiradentes e que estreia nos cinemas no dia 4 de fevereiro.

Baseado no romance de Marcelo Rubens Paiva, o longa conta a história de Luis, um paulistano mulherengo, dono de um espaço cultural em São Paulo e que não consegue sair mais de quatro vezes com a mesma mulher. Mas um dia, por alguns contratempos envolvendo, sempre, algum affair, ele resolve viajar para o Rio de Janeiro e acaba sendo atropelado pela Malu.

"Ele começa a gostar dela e a ter medo, por não estar acostumado com esta situação. Começa a projetar em Malu as coisas que ele fazia com as outras mulheres. A trama vai desmanchando aquele cara que se achava o rei da cocada preta e, quando conhece uma mulher com quem realmente se envolve, ele começa a se perder. O filme é sobre isso, a dificuldade que temos de se relacionar, de se gostar, o ciúme, mas tudo com humor", explica o diretor Flávio Tambellini.

"Estamos numa época em que as pessoas preferem enviar mensagem pelo celular do que conversar. Eu procurei então passar a mensagem de que, olha, quando você quiser se entender, converse olho no olho", continua Tambellini.

No elenco, alguns grandes conhecidos do público, como Marcelo Serrado e Fernanda de Freitas, que interpretam os protagonistas e, inclusive, ganharam os prêmios de Melhor Ator e Melhor Atriz no Festival de Paulínia. Participam também do filme Daniele Suzuki e Marjorie Estiano, e outros atores não tão conhecidos que vieram do teatro. As filmagens duraram quatro semanas, tendo locações no Rio de Janeiro e em São Paulo.

"Quando você faz um filme, você tem que entender com quem quer falar. Se você faz um filme para o teu umbigo, é mais complicado. Mas o cinema brasileiro está conquistando cada vez mais público. Eu quis me comunicar com os jovens de 25, 30 anos e falar sobre pessoas, relacionamentos, sobre esta dificuldade que temos de se doar."

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